Durante muito tempo me escondi atrás de uma frase, quase um lema. Minhas preferências, meus gostos, minhas opções e minhas escolhas estavam tão longe da superfície que em certa medida e por várias ocasiões cheguei a duvidar que os tinha.
Que brinquedo você quer de Natal? De que roupa você gostou? Qual o seu filme preferido? O que nós vamos comer?
Mais do que as perguntas, eram as respostas que me assombravam.
Qualquer um. Das duas. Todos. Tanto Faz.
Medo, zona de conforto, comodidade, indecisão, timidez, insegurança, medo.
Apenas um único fio de resposta refletia a certeza de que era eu mesma pensando, me expressando, respondendo e agindo: prefiro Guaraná.
O tempo passou e quando penso nestas coisas descubro que tenho dúvidas e me permito tê-las. Se não sabia ou não queria, hoje me permito ser, querer, pensar e falar. O que não me permito mais é usar o escudo que me fez cativa da ignomínia, da ignorância e do anonimato.
Eu quero, gosto, detesto e ainda prefiro Guaraná.
Eu também prefiro guaraná mas tem ser Antartica!
ResponderExcluire digo mais, eu me permito gostar hoje e amanha por exemplo nem querer saber do cheiro do guaraná !!! nada como ir chegando perto o fim e perceber que nada pode ser tão ruim como nem TENTAR =)
ResponderExcluirEu ia dizer a mesma coisa que a Edilane, mas cheguei depois... :-P Você está escrevendo lindamente... Adorei! Parabéns! André Leonardo
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